quarta-feira, 7 de maio de 2008

Busca por curso de gastronomia cresce com o mercado

Estrangeiros valorizaram mão-de-obra e matérias-primas brasileiras.
Hoje profissional do Brasil consegue colocação até no exterior.


A procura por cursos de gastronomia, segundo coordenadores de
universidades, aumentou muito nos últimos anos. Também, pudera, o
consumidor está cada vez mais rigoroso com a comida que consome: cobra
novos sabores e mais qualidade do que lhes chegam à mesa. Assim, os
profissionais da gastronomia se consolidam no mercado tanto brasileiro
e conseguem boas colocações no exterior.
A gente percebe um aumento na busca pela graduação. Também houve uma
mudança muito clara no perfil de quem chega ao curso. Antes, vinha quem
gostava da gastronomia como amador. Hoje, as pessoas buscam realmente
uma profissão”, afirma o coordenador do curso na Universidade do Vale
do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, Rodolfo Wendhausen Krause.

Segundo a vice-presidente da Associação Brasileira da Alta
Gastronomia (Abaga), Sônia Regina Jendiroba, a gastronomia brasileira
avançou muito após um empurrãozinho de fora do país. “Os estrangeiros
valorizaram nossa mão-de-obra e nossa matéria-prima. Começaram a nos
mostrar comidas mais sofisticadas com o que temos no Brasil. A alta
gastronomia é uma bela apresentação de tudo o que temos de melhor”,
diz.

Foi assim que a cozinha e a boa mesa ganharam
uma atmosfera de glamur. Revistas especializadas falam sobre o assunto
e o conhecimento sobre vinhos se popularizou tanto, que pode ser ouvido
em conversas empolgadas em mesa de boteco.


 Mercado estrangeiro aberto

O
mercado de trabalho, de acordo com Krause, é excelente tanto para quem
quer fazer uma carreira no país, quanto para quem busca desbravar
fronteiras internacionais. “Temos um grande número de alunos no
exterior. E há facilidade para a obtenção de vistos de trabalho, em
países como os Estados Unidos, que são rigorosos. Falta mão-de-obra
especializada.”

No país, há uma concentração de
possibilidades gastronômicas nas metrópoles, que já está se expandindo
para as cidades vizinhas. “Capital é, sem dúvida, a cidade mais
desenvolvida do ponto de vista gastronômico. Mas há um movimento, com a
profissionalização, que atinge o interior do estado”, afirma a
coordenadora do curso de gastronomia do Centro Universitário Senac,
Ingrid Schmidt-Hebbel.


 Salário

Embora
não seja necessário fazer curso superior para trabalhar como chef de
cozinha, boa parte dos jovens que percebem seu talento na área procura
cursos e faculdades. A profissão não é regulamentada e, por isso, não
existe órgão ou conselho que fiscalize a atuação dos chefs.

Os salários para iniciantes variam em torno da média de R$ 1.200, de acordo com os especialistas ouvidos pelo G1. Os que se tornam celebridades conseguem salários muito mais altos, que atingem a casa dos R$ 15 mil a R$ 20 mil.



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